Tati Machado perde bebê na reta final da gravide
Apresentadora estava na 33ª semana de gestação
Tati Machado, 33 anos, perdeu o bebê que esperava na 33ª semana de gestação. A apresentadora deu entrada na maternidade na segunda-feira (12) após perceber a ausência dos movimentos do bebê. Até então, a gravidez transcorria de forma saudável e já se encontrava na reta final.
"Infelizmente, foi constatada a parada dos batimentos cardíacos do bebê, por causas que ainda estão sendo investigadas. Diante da situação, Tati precisou passar pelo trabalho de parto, um processo cercado de amor, coragem e profunda dor. Após o procedimento, ela se encontra estável e sob cuidados", informa a nota publicada nas redes sociais da apresentadora, nesta terça-feira (13).
"Agradecemos imensamente o carinho e o respeito de todos. Pedimos que este momento tão delicado seja vivido com a privacidade que Tati, seu marido Bruno e toda a família precisam", conclui o texto.
A apresentadora esperava Rael, fruto do casamento com o diretor de fotografia Bruno Monteiro, e já havia sofrido um aborto espontâneo em 2019.
As principais causas de perda gestacional estão ligadas a condições como:
Diabetes gestacional;
Pré-eclâmpsia;
Trombofilia;
Infecções;
Restrição de crescimento;
Anemia fetal;
Alterações genéticas;
Alterações cardíacas
Algumas causas podem ser mais complexas. De acordo com a obstetra Larissa Cassiano, alterações genéticas e cardíacas são mais difíceis e nem sempre podem ser tratadas durante a gestação. O obstetra Elias Ferreira De Melo Júnior também aponta a trombofilia —uma condição sanguínea que propicia o desenvolvimento de uma trombose— como uma as mais perigosas.
Entre as citadas, a mais difícil de ser investigada é a trombofilia: suas ações vão impactando a placenta muito lentamente e nem sempre se consegue um diagnóstico a tempo de salvar o bebê.
Elias Júnior, presidente da Comissão Nacional Especializada em Assistência ao Abortamento, Parto e Puerpério da Febrasgo
O parto normal é a melhor via para a chegada de um natimorto. Caetano diz que o correto é respeitar como a paciente quer passar por esse momento, mas que, idealmente, pelos riscos comuns em uma cesariana (por ser uma cirurgia), o melhor é o parto normal, de forma induzida.
Algumas querem ver o bebê, outras não. É importante esclarecer todo o processo para que ela se sinta o mais acolhida possível
Larissa Cassiano, obstetra e mestra em gestação de alto risco pela USP.
Investigação da morte
A placenta é enviada para um estudo histopatológico (análise do tecido). "Dessa forma podemos comprovar se houve alguma coagulação inoportuna que ocluiu (bloqueou) os vasos da placenta", diz Elias Júnior.
Nosso profundo sentimento á Tati Machado e muita força.